Certa vez li numa revista, que um
brasileiro pleiteou, durante cinco anos um visto para entrada, na antiga União
Soviética. Depois deste período de espera foi atendido em seu pleito, com a
seguinte condição: morar nas estepes
Russas, onde raramente se vê a terra e sim o gelo espesso, nas estepes é onde
nascem os girassóis mais belos. Eu estou citando este fato, por que gostaria de
analisar e avaliar a luz dos acontecimentos, a aceitação forçada de alguém pelos
doutos senhores, do supremo tribunal federal.
Ora,
um presidente operário e somente ele, poderia ter a audácia de invadir uma
seara, inteiramente integrada a mais alta sociedade brasileira . Acredito que
tal assertiva foi realmente um ato de apreço as suas origens humildes.
O
presidente operário, com esta atitude no meu entender, demonstrava uma
posição independente à esta sociedade
arcaica, vaidosa, inserindo de acordo com os direitos humanos, um elemento cuja
capacidade reconhecida internacionalmente, com saber jurídico, indicou-o para
aquele egrégio tribunal.
Com o fito de causar- lhe, mal estar, seus pseudos
colegas, começaram a designarem para decisão dele os mais controversos casos, suas
decisões entretanto, pelas discussões em plenária, observamos que o mundo
jurídico dele, divergia substancialmente dos seus pares.
A guerra de
pontos de vista, se fazia patente, em toda sua plenitude é claro que em alto
nível, como não poderia deixar de ser, por se tratar da mais alta corte da
nação, por fim entregaram a ele como relator o caso apelidado como “mensalão”
todos sabíamos tratar- se de uma bomba de efeito retardado, que certamente
explodiria no seu desenlace.
Vou
expor o que penso, Pois não ouso dizer, que seria verossímil minha ideia sobre
o caso, apenas como especulação, curvo-me ao que difundia um comentarista de
uma radio que ainda hoje existe, chamava-se Al Nêto e no seu slogan dizia: “O
que há por trás da notícia”, por isto, especifico, para saber a veracidade dos
fatos e as intenções das observações aos pareceres do ilustre relator.
Será que o ponto negro na neve, resultara na aversão
dos colegas as intervenções e conceitos
do relator, que não gostava de tapinhas nas costas, embora um afago
fosse sempre bem vindo? Difícil e quase impossível sondar a alma humana,
principalmente, de pessoas altamente cultas. Estas são especialistas em
dissimulação e conhecem muito bem a gramática, estas senhoras e senhores estão
acima de qualquer suspeita,
esqueci de mencionar no início, que o brasileiro que
desejava viver na Rússia, também era negro, não sei se ele foi feliz lá, espero
que tenha sido, coisa que acredito não tenha acontecido com o relator, vivendo
na neve, em vista da sua saída intempestiva, do meio da Alvura, buscando outro
nortes. Desejo sinceramente que encontre a paz na sua futura estada e que não
seja tão rígido, mas, continue, respeitando e obedecendo a lei que acredito
seja a razão de seu viver.
Esta
é minha opinião, embora, só tenha falado para sua reflexão.
Carlos
Ferreira
Rio 01/08/2014
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